domingo, 18 de novembro de 2012

Da janela que é o mundo





Da janela que é o mundo
Vejo a saída, a vida e uma viagem.
A paisagem tão linda se tornou
Obscura quando perdi o desejo de
Contemplá-la, me preocupei
Com as horas que o tempo levava.
Preocupe-me com a chegada,
Mas quando cheguei vi que a
Chegada não significou nada.
Perdi a beleza deixada na estrada.
Colhi flores, mas nas flores não
Atribuir a minha beleza e encanto.
Nos bolsos ainda carrego a flor murcha e triste.
Mas quando a olhei com os olhos
De um verdadeiro admirador, vi que sempre carreguei
Comigo a mais bela das flores.

2 comentários:

  1. Uau, que auto-análise! Foi longe, hein? Sua foto mostra uma jovem, quase menina, mas a profundidade de suas palavras retrata um espírito muito vivido.

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    1. É maravilhoso saber que gosta das minhas poesias.
      A alma sempre nos revela mais que o corpo não é?

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