Para
isso, não irei falar de amores, paixões e loucos romances.
Vamos
fugir da realidade perfeita da qual o amor nos trás.
Falo
dela, falo de todas as crianças de rua.
Aquelas
crianças nas fotos não deixam de serem princesas, tais como: A branca de neve e
Cinderela, vítimas de uma bruxa má ou madrasta. Mas na nossa realidade quem
assume este papel é o Estado.
Menina
Pelas
ruas ela andava;
Pelas
ruas ela vivia;
Suas
mãos sujas e pequenas estendida aos que passavam.
Mas
os que passavam tinham mãos grandes e vazias.
Por
isso não olhavam nos seus olhos para não ver a ternura que ali existia.
Ainda
que vivendo sem ter nada.
Tinha
tudo o que os outros não viam.
Não
tinha culpa de nascer neste mundo
Que
lhe empurrava para o fundo.